Sequelas cardíacas após COVID-19
Não basta se curar da COVID-19, é preciso manter acompanhamento médico e ficar atento a possíveis sintomas após ter se curado da doença.
Pesquisas estão sendo feitas no mundo todo e já se sabe que o novo coronavírus pode deixar sequelas não apenas no sistema respiratório, mas também no sistema cardiovascular, gastrointestinal, nervoso etc.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, pacientes que sofreram com caso grave de COVID-19 apresentam maior risco de ter sequelas posteriores.
São mais de 50 os sintomas persistentes listados pelas equipes médicas em paciente pós-COVID, como: fadiga, falta de ar, fibrose nos rins, perda de olfato e paladar, ansiedade e depressão, dificuldade de concentração e agravamento de doenças pré-existentes.
O coração após COVID
Quando o assunto é o coração, o principal alerta é em relação à possibilidade do paciente desenvolver miocardite, que é uma inflamação do músculo do coração, que pode causar arritmia e insuficiência cardíaca.
Pacientes com doenças cardíacas anteriores não podem interromper o acompanhamento médico com seu cardiologista e, mesmo não existindo um protocolo claro, os médicos estão atentos para cuidar dos sintomas pós-COVID e acompanhar a evolução do paciente com exames de imagem sempre que necessário.
Pacientes que precisaram de UTI ou respiradores por causa da COVID vão exigir um check-up mais detalhado, com pedido de ecocardiograma ou tomografia. Para aqueles que tiveram sintomas leves do vírus o acompanhamento médico será com exames clínico e laboratorial.
Síndrome pós-COVID
De acordo com o vice-presidente do Departamento de Imagem Cardiovascular, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, André Almeida, "a síndrome pós-Covid é caracterizada pela presença de sinais e sintomas que se desenvolveram durante a infecção, permanecem por 12 semanas, e não são explicados por um diagnóstico alternativo.
Fique atento aos sintomas e procure ajuda médica especializada sem demora. Na WeCor, você pode participar de um dos programas de recuperação pós-COVID.









