Central Educativa

Por Diego Meneghetti 14 de junho de 2024
O número de casos de dengue continuam altos em diversas cidades brasileiras e, segundo a OMS, já são quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue no país, sendo 3 milhões confirmados em laboratórios, no ano de 2024. Os principais sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo e manchas avermelhadas pelo corpo. É preciso ficar muito atento aos sintomas, pois a dengue pode ser fatal e a maiorias dos óbitos acontecem por causa das possíveis complicações da doença, como aumento repentino da pressão arterial e hemorragias. Cardiopatas precisam de atenção especial Pessoas que possuem doenças cardíacas precisam de atenção especial caso tenham diagnóstico de dengue, afinal a infecção compromete a coagulação do sangue e muitos pacientes crônicos tomam anticoagulantes e antiagregantes de forma contínua, o que pode potencializar o risco de hemorragias importantes provocadas pela dengue. Em caso de dengue hemorrágica, a orientação é que o paciente interrompa imediatamente o uso dos anticoagulantes e antiagregantes. Já quando o diagnóstico é de dengue comum, o médico será responsável por avaliar cada caso individualmente, seguindo recomendação do Ministério da Saúde: Pacientes submetidos à angioplastia coronariana recente com implante de stents devem – se possível – manter a utilização dos medicamentos durante a infecção; No caso de plaquetas acima de 50 mil/mm3, não há necessidade de interromper o uso dos medicamentos; Para plaquetas entre 30 mil/mm3 e 50 mil/mm3, os pacientes deverão ser internados para observação e controle diário da contagem de plaquetas e a utilização dos medicamentos fica a critério do médico; Quando a contagem plaquetária for abaixo de 30 mil/mm3, pacientes terão os medicamentos suspensos e serão internados para observação até elevação acima de 50 mil/mm3; e Em casos de sangramentos, é indicada transfusão de plaquetas, além das medidas específicas para interrupção da hemorragia. Quando o assunto é dengue, não podemos deixar de ressaltar que o paciente tem risco de evoluir de um estágio a outro muito rapidamente, por isso é importante manter reavaliações frequentes até a alta completa.
Por Diego Meneghetti 10 de maio de 2024
Sim, a incidência de doenças cardiológicas pode aumentar no inverno e uma queda brusca na temperatura pode provocar um fenômeno chamado vasocontrição, que aumenta a chance de um infarto, angina ou morte súbita, principalmente de pacientes que já possuem um histórico de doença cardíaca. O que acontece é que, com o frio, o corpo tenta regular a temperatura, contraindo os vasos sanguíneos e aumentando a pressão para evitar perda de calor em excesso. Esse mecanismo natural do corpo contra o frio pode afetar principalmente pessoas com idade entre 75 e 84 anos que já apresentaram alguma doença relacionada ao coração, como hipertensão, diabetes, aqueles que estão acima do peso e também os fumantes. Quais cuidados especiais podem ser tomados? Elencamos aqui algumas atitudes que podem ajudar a evitar esse problema: 1- Manter o corpo aquecido 2- Beber água mesmo no frio 3- Alimentar-se bem 4- Manter atividade física Riscos e alertas nos dias frios Arritmias, infartos e AVCs são mais comuns em dias frios e esta informação da Associação Americana do Coração é um alerta para quem vive em cidades em que as temperaturas são bem baixas no inverno. Ao sinal de qualquer sintoma, como formigamento no braço, dor no peito, falta de ar, palpitação e sudorese, busque ajuda médica. Mantenha em dia seu check-up médico, realize os exames e nunca interrompa seu tratamento medicamentoso sem autorização médica. Entre em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
Por Diego Meneghetti 10 de abril de 2024
Você leu a notícia recente que o ator Arnold Schwarzenegger está agora mais parecido com a máquina que interpretou no filme "O Exterminador do Futuro"? Essa foi uma brincadeira feita por Arnold quando contou ao seu público sobre a cirurgia que fez para colocar um marcapasso. O ator nasceu com uma condição congênita chamada válvula aórtica bicúspide, e já passou por algumas cirurgias cardíacas. O que é válvula aórtica bicúspide? O coração é formado por uma câmara com quatro cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O ventrículo esquerdo bombeia sangue oxigenado para o corpo. Ele se liga à aorta, o principal vaso sanguíneo que leva sangue oxigenado para o corpo. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta está a válvula aórtica, uma das quatro válvulas do coração. São essas válvulas que ajudam o sangue a fluir pelas quatro câmaras do coração e sair para o corpo. A válvula aórtica possui três divisões e é chamada de tricúspide. Algumas pessoas, entretanto, nascem com apenas duas divisões, que é o que se chama de válvula bicúspide. Isso pode causar estenose aórtica, uma condição que afeta o funcionamento normal da válvula, fazendo com que o lado esquerdo do coração tenha que trabalhar muito mais do que o normal para levar o sangue para o corpo. Com o tempo, todo esse esforço pode danificar o músculo cardíaco. Esses pacientes também têm uma incidência maior de dilatação da aorta, o que é chamado de aneurisma, além de uma disfunção da válvula, aumentando o risco de insuficiência cardíaca. Válvula aórtica bicúspide sempre precisa de cirurgia? Não necessariamente, porque depende da gravidade da doença da válvula cardíaca. O tratamento pode incluir medicamentos, mudanças de hábitos de vida, procedimentos e cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica com malformação. Em alguns casos, pacientes que já realizaram a cirurgia nesta válvula desenvolvem alterações no ritmo cardíaco e o marcapasso passa a ser necessário. A implantação de um marcapasso é capaz de corrigir defeitos no ritmo cardíaco, mantendo a frequência dentro dos limites de normalidade. Precisa de um médico especialista para avaliação e programação de marcapasso, CDI e ressincronizador? Entre em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
Por Diego Meneghetti 14 de junho de 2024
O número de casos de dengue continuam altos em diversas cidades brasileiras e, segundo a OMS, já são quase 6,3 milhões de casos prováveis de dengue no país, sendo 3 milhões confirmados em laboratórios, no ano de 2024. Os principais sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo e manchas avermelhadas pelo corpo. É preciso ficar muito atento aos sintomas, pois a dengue pode ser fatal e a maiorias dos óbitos acontecem por causa das possíveis complicações da doença, como aumento repentino da pressão arterial e hemorragias. Cardiopatas precisam de atenção especial Pessoas que possuem doenças cardíacas precisam de atenção especial caso tenham diagnóstico de dengue, afinal a infecção compromete a coagulação do sangue e muitos pacientes crônicos tomam anticoagulantes e antiagregantes de forma contínua, o que pode potencializar o risco de hemorragias importantes provocadas pela dengue. Em caso de dengue hemorrágica, a orientação é que o paciente interrompa imediatamente o uso dos anticoagulantes e antiagregantes. Já quando o diagnóstico é de dengue comum, o médico será responsável por avaliar cada caso individualmente, seguindo recomendação do Ministério da Saúde: Pacientes submetidos à angioplastia coronariana recente com implante de stents devem – se possível – manter a utilização dos medicamentos durante a infecção; No caso de plaquetas acima de 50 mil/mm3, não há necessidade de interromper o uso dos medicamentos; Para plaquetas entre 30 mil/mm3 e 50 mil/mm3, os pacientes deverão ser internados para observação e controle diário da contagem de plaquetas e a utilização dos medicamentos fica a critério do médico; Quando a contagem plaquetária for abaixo de 30 mil/mm3, pacientes terão os medicamentos suspensos e serão internados para observação até elevação acima de 50 mil/mm3; e Em casos de sangramentos, é indicada transfusão de plaquetas, além das medidas específicas para interrupção da hemorragia. Quando o assunto é dengue, não podemos deixar de ressaltar que o paciente tem risco de evoluir de um estágio a outro muito rapidamente, por isso é importante manter reavaliações frequentes até a alta completa.
Por Diego Meneghetti 10 de maio de 2024
Sim, a incidência de doenças cardiológicas pode aumentar no inverno e uma queda brusca na temperatura pode provocar um fenômeno chamado vasocontrição, que aumenta a chance de um infarto, angina ou morte súbita, principalmente de pacientes que já possuem um histórico de doença cardíaca. O que acontece é que, com o frio, o corpo tenta regular a temperatura, contraindo os vasos sanguíneos e aumentando a pressão para evitar perda de calor em excesso. Esse mecanismo natural do corpo contra o frio pode afetar principalmente pessoas com idade entre 75 e 84 anos que já apresentaram alguma doença relacionada ao coração, como hipertensão, diabetes, aqueles que estão acima do peso e também os fumantes. Quais cuidados especiais podem ser tomados? Elencamos aqui algumas atitudes que podem ajudar a evitar esse problema: 1- Manter o corpo aquecido 2- Beber água mesmo no frio 3- Alimentar-se bem 4- Manter atividade física Riscos e alertas nos dias frios Arritmias, infartos e AVCs são mais comuns em dias frios e esta informação da Associação Americana do Coração é um alerta para quem vive em cidades em que as temperaturas são bem baixas no inverno. Ao sinal de qualquer sintoma, como formigamento no braço, dor no peito, falta de ar, palpitação e sudorese, busque ajuda médica. Mantenha em dia seu check-up médico, realize os exames e nunca interrompa seu tratamento medicamentoso sem autorização médica. Entre em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
Por Diego Meneghetti 10 de abril de 2024
Você leu a notícia recente que o ator Arnold Schwarzenegger está agora mais parecido com a máquina que interpretou no filme "O Exterminador do Futuro"? Essa foi uma brincadeira feita por Arnold quando contou ao seu público sobre a cirurgia que fez para colocar um marcapasso. O ator nasceu com uma condição congênita chamada válvula aórtica bicúspide, e já passou por algumas cirurgias cardíacas. O que é válvula aórtica bicúspide? O coração é formado por uma câmara com quatro cavidades: duas superiores, os átrios, e duas inferiores, os ventrículos. O ventrículo esquerdo bombeia sangue oxigenado para o corpo. Ele se liga à aorta, o principal vaso sanguíneo que leva sangue oxigenado para o corpo. Entre o ventrículo esquerdo e a aorta está a válvula aórtica, uma das quatro válvulas do coração. São essas válvulas que ajudam o sangue a fluir pelas quatro câmaras do coração e sair para o corpo. A válvula aórtica possui três divisões e é chamada de tricúspide. Algumas pessoas, entretanto, nascem com apenas duas divisões, que é o que se chama de válvula bicúspide. Isso pode causar estenose aórtica, uma condição que afeta o funcionamento normal da válvula, fazendo com que o lado esquerdo do coração tenha que trabalhar muito mais do que o normal para levar o sangue para o corpo. Com o tempo, todo esse esforço pode danificar o músculo cardíaco. Esses pacientes também têm uma incidência maior de dilatação da aorta, o que é chamado de aneurisma, além de uma disfunção da válvula, aumentando o risco de insuficiência cardíaca. Válvula aórtica bicúspide sempre precisa de cirurgia? Não necessariamente, porque depende da gravidade da doença da válvula cardíaca. O tratamento pode incluir medicamentos, mudanças de hábitos de vida, procedimentos e cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica com malformação. Em alguns casos, pacientes que já realizaram a cirurgia nesta válvula desenvolvem alterações no ritmo cardíaco e o marcapasso passa a ser necessário. A implantação de um marcapasso é capaz de corrigir defeitos no ritmo cardíaco, mantendo a frequência dentro dos limites de normalidade. Precisa de um médico especialista para avaliação e programação de marcapasso, CDI e ressincronizador? Entre em contato com a nossa equipe pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
Por Diego Meneghetti 8 de fevereiro de 2024
Quem gosta da folia não perde por nada a chance de participar do carnaval. Seja desfilando na avenida, indo atrás de um bloquinho ou num baile de carnaval, o corpo muitas vezes é levado ao limite da resistência para dar conta de tanta euforia. Pensando no coração, temos algumas orientações que valem não apenas para os pacientes com alguma doença cardiológica, mas para todos que vão participar do agito do carnaval. Fique atento e não descuide do seu coração para não ser surpreendido durante o feriado! Arritmia pode estar associada ao uso bebidas energéticas Sim, você pode ser uma pessoa jovem, saudável, que malha e mesmo assim estar suscetível a ter uma arritmia durante o carnaval se abusar das bebidas energéticas. Uma lata de 250ml de bebida energética possui aproximadamente 88mg de cafeína, um forte estimulante que promove a liberação de adrenalina e noradrenalina no corpo. Isso podem favorecer o aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e promover a vasoconstrição. Com isso, as principais complicações cardiovasculares do uso excessivo dos energéticos são picos hipertensivos, irritação do miocárdio e arritmias, que podem sobrecarregar o coração. Álcool e drogas também são vilões do coração Consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades, e de drogas como a maconha, considerada de menor risco, podem levar à fibrilação atrial. A fibrilação atrial é considerada umas das arritmias mais comuns, quando o ritmo cardíaco é irregular e muitas vezes muito rápido, o que pode causar sintomas como palpitações, fadiga, falta de ar, dor no peito e desmaio. Evitar os excessos é o mais indicado para um coração saudável Se você não tem nenhuma doença cardíaca, o mais recomendado é evitar os excessos e aproveitar o carnaval com a alegria e muita responsabilidade. Agora, se você é hipertenso, tem alguma arritmia já diagnosticada ou qualquer outra condição que pode ser um complicador, pegue leve no agito. Se preciso, converse antes com seu cardiologista. Lembre também de beber água, comer alimentos leves em pequenos intervalos de tempo e não abusar do sol. Conhecer os riscos e cuidar da saúde é a melhor pedida para um feriado de muita alegria e saúde!
26 de agosto de 2022
Parar de fumar é uma decisão importante e o impacto da abstinência de nicotina na vida do ex-fumante pode levar a recaídas em muitas das tentativas. Incluir um exercício físico no programa para parar de fumar pode ajudar a combater os sintomas da abstinência. Corridas ou caminhadas são opções práticas e simples que podem ser praticadas por quase todas as pessoas. Por que corridas e caminhadas são recomendadas? Em primeiro lugar, tomar a decisão de praticar uma atividade física demonstra que você está realmente comprometido com a sua saúde e quer deixar o cigarro definitivamente. E além disso, correr e caminhar são atividades que estimulam o estado de bom humor, o sentimento de bem-estar, previnem a depressão e a ansiedade. O exercício físico ajuda na liberação da endorfina, um hormônio produzido pela hipófise no cérebro e que, quando liberado na corrente sanguínea aumenta a sensação de prazer, motivação e felicidade. Outro aspecto favorável da atividade física é que ela ajuda a evitar o ganho de peso, que costuma ser relatado por quem para de fumar. Sintomas de abstinência em nicotina Os sintomas mais frequentes são irritabilidade, nervosismo, inquietação, alteração do sono (insônia ou sonolência), dor de cabeça, tontura, dificuldade de concentração e sudorese fria. Para combater os sintomas, seu médico pode orientar a utilização de uma terapia de reposição de nicotina, como chicletes, pastilhas e adesivos. Mas atenção: eles só devem ser utilizados após você parar de fumar e juntamente com as mudanças comportamentais, como a prática de exercícios físicos. O seu médico também pode prescrever medicamentos que auxiliem no processo e ajudem você a evitar as recaídas. Se você quer mesmo parar de fumar, converse com seu cardiologista e façam juntos um planejamento eficaz. Mas e se eu não conseguir correr? Se o seu condicionamento físico não permite que você corra, comece caminhando. Escolha um lugar ao ar livre, faça um pequeno alongamento e apenas caminhe, observando o espaço, as pessoas, respirando o ar devagar. Caminhe 30 minutos todos os dias e sinta a diferença no seu corpo, na sua respiração, no seu sono. Para estimular você ainda mais, saiba q  ue parando de fumar a sua pressão arterial e frequência cardíaca melhoram já no primeiro dia. Em até 3 meses sem fumar, seu risco de sofrer um infarto diminui e seus pulmões já começam a funcionar melhor. Nunca é tarde para decidir ter mais saúde. Nunca é tarde para querer viver mais, para estar com os filhos, os netos, para viajar, ser feliz! Se precisar de apoio para parar de fumar, nossa equipe de cardiologistas está a sua disposição, agende uma consulta com a gente!
11 de agosto de 2022
Recentemente a losartana ocupou as notícias dos jornais porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA pediu o recolhimento de alguns lotes do medicamento com suspeita de excesso de impurezas que poderiam causar câncer nos pacientes que utilizam a droga a longo prazo. Cerca de três semanas após o alerta, a ANVISA anulou o recolhimento e proibição da losartana, pois novos testes não demonstraram níveis elevados das substâncias perigosas. Você utiliza losartana? Sabe por que ela costuma ser indicada pelos médicos? Se você tem dúvidas, neste texto vamos tentar esclarecer algumas delas. Qual é a indicação da losartana? A losartana é um medicamento que promove a dilatação dos vasos sanguíneos, permitindo uma melhor circulação do sangue. Por esse motivo, ela costuma ser indicada para diminuir a pressão nas artérias e melhorar o funcionamento do coração de quem sofre com hipertensão ou insuficiência cardíaca. Esta substância também pode ser indicada para pacientes com risco de infarto ou AVC, pois ela reduz as complicações que podem ocorrer advindas de outras doenças cardiovasculares. Combinada com outros remédios, a losartana também atua para proteger os rins e retardar o avanço da doença renal em quem tem diabetes tipo 2 e proteinúria. A losartana causa efeitos colaterais? É possível que a losartana provoque alguns efeitos colaterais. Os mais comuns são tontura, dor de cabeça, alteração dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, cansaço, hipoglicemia e vertigens. Estou com medo de seguir tomando a losartana, posso interromper o tratamento e marcar consulta com meu cardiologista? A decisão mais acertada é não interromper o seu tratamento, pois o risco de você sofrer com algum mal relacionado à hipertensão ou à insuficiência cardíaca é grande. Então, agende uma consulta com seu cardiologista para tirar dúvidas e saber se é possível substituir o medicamento, caso isso traga mais tranquilidade a você. E só depois mude a medicação, com conhecimento do seu médico. A losartana tomada por muitos anos seguidos pode mesmo causar câncer? Até o momento não há nenhum estudo ou dados divulgados que comprovem a ligação do medicamento losartana com a incidência de câncer em pacientes. D e acordo com nota divulgada, a ANVISA "continua buscando informações e mantém uma avaliação constante da situação. No caso da losartana, após a análise dos novos dados, foi possível reverter a decisão". Para finalizar, o órgão brasileiro completou: "Dessa forma, reafirma-se que os medicamentos contendo losartana são seguros e que os pacientes que fazem uso desses medicamentos devem continuar utilizando-os normalmente".
21 de julho de 2022
Você sabia que dormir uma boa noite de sono pode reduzir a incidência de doenças cardiovasculares? O estudo Life’s Essential 8 feito pela Associação Americana do Coração concluiu que dormir mal faz tão mal para a saúde quanto fumar. Dormir mal pode estar relacionado a questões psicológicas, como depressão e ansiedade. Dormir poucas horas ou ter um sono sem qualidade, com muitos despertares, por exemplo, pode ser fator de risco para diabetes, obesidade, pressão alta. O recomendado para um adulto são de 7 a 9 horas de sono por dia. Malefícios de dormir mal Além de dor de cabeça, bocejos, cansaço excessivo e mau humor, dormir mal pode trazer problemas de memória e cansaço mental. Ficar virando de um lado para o outro da cama também pode elevar a pressão arterial, afirma estudo publicado no Journal of American College of Cardiology. Quando se dorme bem, sem muito se mexer, a pressão naturalmente baixa no período do sono, pois o ritmo cardíaco diminui. Quem dorme pouco também pode apresentar problemas com a libido, pelo impacto na liberação dos hormônios testosterona e estrógeno. Outros malefícios já comprovados das noites mal dormidas são ganho de peso, maior incidência de dor crônica, dificuldade de concentração, depressão etc. Como melhorar a qualidade do sono Praticar atividade física (mas evitar exercícios perto da hora de dormir); Evitar telas antes de dormir, como televisão, celular e computador; Não carregar o celular ao lado da cama e bloquear as notificações noturnas; Acordar sempre no mesmo horário ajuda a regularidade do sono; Preparar o ambiente para evitar despertares, o ideal é que o quarto esteja escuro; e Não tomar bebidas estimulantes à noite, como café, chá preto e chimarrão. Os benefícios de uma boa noite de sono Reduz o risco de doenças cardiovasculares; Fortalece o sistema imune; Repara e cura células, tecidos e vasos sanguíneos; Melhora da energia e do humor; Aumenta a função cerebral; e Diminui o risco de doenças crônicas. Life’s Essential 8 Life’s Essential 8 é um cheklist publicado pela Associação Americana do Coração com fatores que podem ajudar a melhorar ou a manter a saúde do coração. Em 2022, o sono passou a fazer parte da lista em 4º lugar. Os demais itens da lista são: dieta, atividade, física, cessar tabagismo, controle do peso, reduzir o colesterol e nível de açúcar no sangue, tratamento da pressão arterial. 
9 de julho de 2022
Dados recentes do Ministério da Saúde confirmam que durante a pandemia mais pessoas relataram problemas com ansiedade. Agora, você sabia que os sintomas de uma crise de ansiedade podem ser facilmente confundidos com sintomas de arritmia? Palpitações, dificuldade de respirar, sudorese e tontura são sinais tanto de ansiedade quanto de arritmia e para um diagnóstico preciso o médico terá que combinar uma boa conversa, com perguntas específicas ao paciente, com a realização de um exame de eletrocardiograma, de preferência no momento em que a crise de palpitação acontece. Ansi edade O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), chamada popularmente apenas como ansiedade ou crise de ansiedade, é um distúrbio mental que acontece quando há preocupação excessiva com algo, de forma persistente e de difícil controle, que dura por pelo menos 6 meses. Pessoas que sofrem com crise de ansiedade podem sentir inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono, além de palpitações, falta de ar e taquicardia. Arritmia A arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco e na maioria dos casos é considerada leve e não oferece risco para a saúde. Casos graves precisam de acompanhamento médico regular, tratamento com medicamentos e em alguns casos a implantação de um marcapasso. Os principais sintomas são palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental, mas é importante ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e neste caso apenas será diagnosticada num check-up de rotina. Diagnóstico com eletrocardiograma Não é simples para o próprio paciente diferenciar alguns dos sintomas de ansiedade e de arritmia. Palpitações no meio da madrugada, por exemplo, podem acontecer nos dois casos. Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual. O diagnóstico preciso só pode ser feito pelo médico cardiologista, que irá fazer perguntas específicas ao paciente e solicitar a realização de exames, como o eletrocardiograma. O ideal é que o exame seja feito na hora da palpitação, então o médico pode solicitar que o paciente realize o Holter de 24 horas. Fatores de risco Excesso de cafeína, fumo, álcool e outras drogas podem acelerar os batimentos cardíacos. Quem tem histórico de infarto também tem mais chance de sofrer com arritmia. Sedentarismo, diabetes, sobrepeso e hereditariedade são fatores de risco para a doença. Procure seguir um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática de atividades físicas para ajudar na prevenção da arritmia e de outros problemas cardiovasculares. E se você precisa de um especialista para ajudar a entender os sintomas que está sentindo, na WeCor contamos com cardiologistas especialistas em arritmia e avaliação de marcapasso. M arque a sua consulta de avaliação pelo nosso Agendamento Online  , pelo telefone (11) 4861-9648 ou pelo WhatsApp (11) 97086-5880.
8 de junho de 2022
O diabetes é uma doença crônica conhecida pelo acúmulo de açúcar no sangue. Existem diferentes tipos de diabetes e algumas pessoas desenvolvem a doença ainda crianças , mas a maioria passa a ter diabetes já na vida adulta, resultado de um estilo de vida mais sedentário e com excesso de açúcares e carboidratos na alimentação. Conhecer os sintomas da diabetes pode ajudar muito no diagnóstico precoce da doença, o que facilita a busca por tratamento médico e pode impedir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares relacionadas. Não importa a idade, a diabetes pode atingir crianças, jovens, adultos e idosos. Fique sempre atento! Sintomas clássicos de diabetes Sensação de sede exagerada; Aumento da fome; Vontade frequente para urinar; Boca seca; Cansaço fácil; e Alterações da visão. Além desses sintomas, o paciente pode sentir cansaço em excesso, perda de peso repentina, feridas que demoram a cicatrizar e infecções frequentes O diagnóstico de diabetes Para conf irmar o diagnóstico de diabetes, o médico irá solicitar uma série de exames de sangue para avaliar os níveis de glicose. Um dos testes mais comuns é o de glicemia em jejum, que pode ser feito de forma rápida com aparelhos que retiram uma pequena gota de sangue do dedo do paciente. Os níveis de glicemia devem ser: Normal: inferior a 99 mg/dL; Pré-diabetes: entre 100 a 125 mg/dL; e Diabetes: acima de 126 mg/dL. O tratamento para diabetes O tratamento será recomendado pelo médico de acordo com o tipo de diabetes diagnosticado. O diabetes tipo 1 está relacionado ao sistema imune e ocorre quando o corpo não consegue produzir o hormônio insulina em quantidade suficiente. Neste caso, muito provavelmente, o paciente irá precisar utilizar injeções de insulina para repor no organismo. O diabetes tipo 2 é causado principalmente por maus hábitos alimentares e, neste caso, o médico irá avaliar a necessidade da utilização de medicamentos ou se apenas a mudança alimentar é suficiente. Exercícios físicos regulares e uma alimentação regrada pode ajudar o paciente a voltar aos níveis ideais de glicemia no sangue. Diabetes é grave e precisa de cuidados Quando o paciente não cuida da diabetes, ela pode causar complicações graves, como: Doenças cardiovasculares; Neuropatia; Retinopatia; Surdez; Pé-diabético; e Depressão.  Caso identifique os sintomas clássicos de diabetes no seu dia a dia, mesmo sendo jovem, procure um médico para avaliar os seus níveis de glicemia e saber se pode estar com diabetes. Não deixe sua saúde para depois!
23 de maio de 2022
A arritmia cardíaca acontece quando os batimentos do coração passam a ser irregular.. Se ele está acelerado, o problema é chamado de taquicardia. Se está devagar demais, bradicardia. Ambas são situações preocupantes que podem levar a um grave problema no coração, por isso fique atento às possíveis causas e fatores de risco para arritmia e procure um médico que possa avaliar os sintomas. Na WeCor, contamos com médico cardiologista especialista em arritmias, entre em contato com a nossa equipe para agendar uma consulta se tiver dúvidas sobre o assunto. O que pode causar arritmia? A arritmia geralmente é causada por um doença cardiovascular, mas ela é considerada uma condição multifatorial, portanto pode acontecer também por causa de mais de um fator, como por exemplo: disposição genética; defeitos congênitos no coração; problemas com a tireoide (hipo ou hipertireoidismo); estresse e problemas de fundo emocional; consumo excessivo de álcool e/ou energéticos; tabagismo; consumo de drogas ilícitas; obesidade; apneia do sono; infecção por coronavírus; e utilização de determinados medicamentos. Além disso, é importante conhecer os fatores de ris co para arritmia, que pode acometer homens e mulheres em qualquer faixa etária, até mesmo na infância. Homens, acima dos 60 anos, que sofrem com hipertensão, arterosclerose e valvopatias precisam ficar mais at entos aos sintomas e fatores de risco. Fatores de risco para arritmia Fatores de risco são condições que aumentam as chances de um indivíduo desenvolver uma doença. Então, caso você se encaixe na descrição, mantenha seu check-up em dia! Os principais fatores de risco para arritmia são: doença cardíaca congênita; alterações no coração (válvulas com funcionamento inadequado, insuficiência cardíaca, fibrose no coração, histórico de infarto etc); obesidade; apneia do sono; desequilíbrio eletrolítico; alcoolismo; e uso de drogas ilícitas. A arritmia pode ser considerada simples e tratada com medicamento pelo cardiologista ou ser considerada grave e precisar de uma intervenção, como utilização de um marcapasso ou ablação. O mais importante ter o diagnóstico. Conte com a nossa equipe de cardiologistas na WeCor, ligue e marque a sua consulta.
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