9 de julho de 2022
Dados recentes do Ministério da Saúde confirmam que durante a pandemia mais pessoas relataram problemas com ansiedade. Agora, você sabia que os sintomas de uma crise de ansiedade podem ser facilmente confundidos com sintomas de arritmia? Palpitações, dificuldade de respirar, sudorese e tontura são sinais tanto de ansiedade quanto de arritmia e para um diagnóstico preciso o médico terá que combinar uma boa conversa, com perguntas específicas ao paciente, com a realização de um exame de eletrocardiograma, de preferência no momento em que a crise de palpitação acontece. Ansi edade O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), chamada popularmente apenas como ansiedade ou crise de ansiedade, é um distúrbio mental que acontece quando há preocupação excessiva com algo, de forma persistente e de difícil controle, que dura por pelo menos 6 meses. Pessoas que sofrem com crise de ansiedade podem sentir inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono, além de palpitações, falta de ar e taquicardia. Arritmia A arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco e na maioria dos casos é considerada leve e não oferece risco para a saúde. Casos graves precisam de acompanhamento médico regular, tratamento com medicamentos e em alguns casos a implantação de um marcapasso. Os principais sintomas são palpitações, desmaios, tontura, fraqueza, pressão baixa, dor no peito e confusão mental, mas é importante ressaltar que a arritmia também pode ser assintomática e neste caso apenas será diagnosticada num check-up de rotina. Diagnóstico com eletrocardiograma Não é simples para o próprio paciente diferenciar alguns dos sintomas de ansiedade e de arritmia. Palpitações no meio da madrugada, por exemplo, podem acontecer nos dois casos. Quando o paciente sofre de arritmia, geralmente, o coração dispara de forma súbita e também volta ao normal de forma súbita. Já os pacientes com crise de ansiedade, sentem as palpitações aumentarem e voltarem ao normal de uma forma mais gradual. O diagnóstico preciso só pode ser feito pelo médico cardiologista, que irá fazer perguntas específicas ao paciente e solicitar a realização de exames, como o eletrocardiograma. O ideal é que o exame seja feito na hora da palpitação, então o médico pode solicitar que o paciente realize o Holter de 24 horas. Fatores de risco Excesso de cafeína, fumo, álcool e outras drogas podem acelerar os batimentos cardíacos. Quem tem histórico de infarto também tem mais chance de sofrer com arritmia. Sedentarismo, diabetes, sobrepeso e hereditariedade são fatores de risco para a doença. Procure seguir um estilo de vida saudável, com dieta balanceada e prática de atividades físicas para ajudar na prevenção da arritmia e de outros problemas cardiovasculares. E se você precisa de um especialista para ajudar a entender os sintomas que está sentindo, na WeCor contamos com cardiologistas especialistas em arritmia e avaliação de marcapasso. M arque a sua consulta de avaliação pelo nosso Agendamento Online , pelo telefone (11) 4861-9648 ou pelo WhatsApp (11) 97086-5880.